Não andeis ansiosos de coisa alguma. Filipenses 4.6
A ansiedade crônica, além de ser inútil, adoece – física e emocionalmente – e envelhece. Jesus coloca o discípulo ansioso no mesmo nível dos pagãos, que vivem correndo de um lado para outro atrás do que comer, beber e vestir (Mt 6.32).
Ao mesmo tempo em que condena a ansiedade, Paulo ensina o caminho para livrar-se dela: “Não andem ansiosos por coisa alguma, mas em tudo, pela oração e súplicas, e com ação de graças, apresentem seus pedidos a Deus. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o coração e a mente de vocês em Cristo Jesus” (Fp 4.6-7).
O esquema é simples: toda vez que surgir uma preocupação, deve-se apresentá-la a Deus por meio da oração suplicante misturada com ação de graças, antes que ela se transforme em ansiedade. A mistura de súplica com agradecimento facilita o exercício da memória, que traz à tona os livramentos passados, diminuindo a tensão interna, encorajando a oração e trazendo a tranquilidade. O resultado não demora: a paz de Deus, “que é muito mais maravilhosa do que a mente humana pode compreender” (Fp 4.7, BV), ocupará o lugar que seria da ansiedade.
Pedro reforça a pastoral de Paulo: “Lancem sobre ele toda a sua ansiedade, porque ele tem cuidado de vocês” (1Pe 5.7, NVI). Ambos aprenderam com Jesus, que mostrou a inutilidade da ansiedade: “Quem de vocês, por mais que se preocupe, pode acrescentar uma hora que seja à sua vida?” (Mt 6.27, NVI).
Retirado de Meditações Diárias [Elben César]. Editora Ultimato.
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