E a terra ficará cheia do conhecimento da glória do Senhor assim como as águas enchem o mar. (Hc 2.14)
As Escrituras Sagradas nos transmitem a ideia de que há um rio cujas ribanceiras se alargam cada vez mais, cujo volume d’água é cada vez maior e cuja correnteza cresce à medida que se aproxima do mar. Diz também que “a terra se encherá do conhecimento do Senhor, como as águas cobrem o mar” (Is 11.9). O servo do Senhor é aquele que “não deixará de brilhar e ficar firme até que a justiça e a verdade sejam cumpridas em toda a terra, até que os povos mais distantes além dos mares confiem nele” (Is 42.4). O alvo que se persegue é tornar notório e aceitável que só o Senhor é Deus e além dele não há outro. Para alcançar este alvo, o Senhor dos Exércitos destruirá “a coberta que envolve todos os povos e o véu que está posto sobre todas as nações” (Is 25.7). Naquele dia, não só o povo eleito, mas também os estrangeiros, se chegarão ao Senhor para o servirem e para o amarem, e a sua casa “será chamada casa de oração para todos os povos” (Is 56.6-8).
É exatamente este clímax que os cristãos de todos os matizes e de todos os tempos estão, em plena consciência ou não, pedindo ao Pai, por inspiração e ordem do próprio Ungido: “Venha o teu reino, faça-se a tua vontade, assim na terra como no céu” (Mt 6.10). Desde o primeiro advento de Jesus até hoje nenhuma súplica é tão insistente e repetida quanto esta e as demais que se encontram na oração do Pai-Nosso. Não é de admirar que haja resposta para ela e o Apocalipse antecipe a notícia de que “o reino do mundo se tornou de nosso Senhor e do seu Cristo, e ele reinará pelos séculos dos séculos” (Ap 11.15).
Retirado de Cuide das Raízes, Espere pelos Frutos, [Elben César]. Editora Ultimato.
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