Façam votos ao Senhor, ao seu Deus, e não deixem de cumpri-los. (Sl 76.11)
O salmista tem uma preocupação enorme e contínua com o cumprimento dos votos feitos a Deus. Parece uma ideia fixa. Várias vezes ele reforça a mesma promessa: “Cumprirei os votos que te fiz, ó Deus” (Sl 56.12; 66.17; 116.14, 18). Uma vez declara que estará sempre cantando louvores ao nome de Deus, cumprindo os seus votos cada dia (Sl 61.8). Outra vez coloca o verbo na primeira pessoa do plural e garante em oração: “Os votos que te fazemos serão cumpridos” (Sl 65.1)
Se é assim, o salmista tem toda autoridade quando exorta: “Façam votos ao Senhor, ao seu Deus, e não deixem de cumpri-los” (Sl 76.11). Antes, ele havia dito a mesma coisa: “Ofereça a Deus em sacrifício a sua gratidão, cumpra os seus votos para com o Altíssimo” (Sl 50.14).
Essa questão de fazer votos e não cumpri-los é muito séria. O livro de Eclesiastes oferece uma sábia solução: “Quando você fizer um voto, cumpra-o sem demora, pois os tolos desagradam a Deus; cumpra o seu voto. É melhor não fazer voto do que fazer e não cumprir. Não permita que sua boca o faça pecar. E não diga ao mensageiro de Deus: ‘o meu voto foi um engano’. Por que irritar a Deus com o que você diz e deixá-lo destruir o que você realizou? Em meio a tantos sonhos absurdos e conversas inúteis, tenha temor de Deus” (Ec 5.4-7).
Retirado de Um Ano com os Salmos [Elben César]. Editora Ultimato.
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