Mas o dom de Deus é vida real, eterna, proporcionada por Jesus, nosso Senhor. (Rm 6.23)
A expressão “o dom gratuito” é redundância, pois, se é dom, presente ou dádiva, já está dito que é gratuito. Mas Paulo faz questão de usar esta frase duas vezes na Epístola aos Romanos (5.15; 6.23).
O apóstolo é o profeta da gratuidade da salvação. Ele disse que fomos justificados gratuitamente (Rm 3.24), que a nova vida nos foi dada gratuitamente (1Co 2.12), que a herança prometida a Abraão e a nós foi concedida gratuitamente (Gl 3.18) e que a graça nos foi dispensada gratuitamente no Amado (Ef 1.6). Fica, pois, eliminada definitivamente qualquer referência ao pagamento da salvação.
Isto não quer dizer que a salvação não tenha custado alguma coisa a alguém. Custou. E o preço foi altíssimo. Tão alto, que ninguém poderia pagar. O preço foi pago por Jesus Cristo. Por sua morte vicária, substitutiva e redentora. “Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito” (Jo 3.16), e o Filho unigênito de tal maneira nos amou que fez a oferta de seu corpo, uma vez por todas (Hb 10.10). Este é o dom gratuito (Rm 5.15; 6.23), o dom inefável (2Co 9.15), ou o dom celestial (Hb 6.4).
Retirado de Cuide das Raízes, Espere pelos Frutos, [Elben César]. Editora Ultimato.
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