Admiravam-se do seu ensino, porque ele os ensinava como quem tinha autoridade e não como os escribas. (Mc 1.22)
Jesus não era tímido. Não era medroso. Não fugia das questões levantadas por seus opositores.
Certa vez, depois de ter expulso os vendilhões do templo, a liderança religiosa de Jerusalém se acercou dele e o interrogou: “Com que autoridade fazes estas coisas? E quem te deu essa autoridade?”.
Jesus se prontificou a dar a resposta, caso eles respondessem, primeiro, a uma pergunta dele: “De onde era o batismo de João? Do céu ou dos homens?”. Como os principais sacerdotes e os escribas disseram que não sabiam, Jesus acudiu: “Nem eu vos digo com que autoridade faço estas coisas”.
A história não para aí. Depois de narrar para eles a história dos dois irmãos que reagiram de maneira diferente à ordem do pai para trabalhar na vinha – o primeiro disse que iria, mas não foi, e o segundo disse que não iria, mas, depois, arrependido, acabou indo –, Jesus lhes perguntou: “Qual dos dois fez a vontade do pai?”. Desta vez, eles responderam: “O segundo”.
Então, Jesus lhes disse com toda a franqueza que eles estavam se comportando como o primeiro moço, e as meretrizes e os publicanos estavam se comportando como o segundo moço. Foi uma acusação frontal e muito doída para eles, que se consideravam justos e discriminavam as prostitutas e a classe dos publicanos (Mt 21.23-32).
Retirado de Cuide das Raízes, Espere pelos Frutos, [Elben César]. Editora Ultimato.
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