E Paulo atravessou a província da Síria e a região da Cilícia, dando força às igrejas. (15.41) A força, o ânimo, o entusiasmo diminuem com o tempo e com os embates. Se não forem reabastecidos continuamente, a caminhada da fé torna-se mais difícil e menos emocionante. Caso não haja reposição, a força pode chegar ao ponto zero e muita coisa desagradável acontecerá.
Dezenas de salmos fazem referência à necessidade que se tem dessa força, em períodos normais e em períodos especialmente difíceis. No Salmo 38, por exemplo, o poeta se mostra muito apertado: “Estou muito doente”; “Estou me afogando nos meus pecados”; “Estou muito abatido e encurvado”; “Estou fraco”; “Estou quase caindo e o meu sofrimento não acaba mais”. O referido salmo termina com um clamor: “Ajuda-me [ou dá-me forças] agora, ó Senhor, meu Salvador!”
Sabendo dessa real necessidade de reabastecer o crente de forças, Paulo e Silas, logo no início da segunda viagem missionária, passaram por duas regiões, com o propósito de dar força às igrejas. Outras versões preferem dizer “para animar”, “para fortalecer”, “para confirmar”. Nesse ministério de encorajamento Paulo deve ter citado o profeta Isaías: “Aos cansados, ele [o Senhor] dá novas forças e enche de energia os fracos” (Is 40.29).
Paulo era mestre nesse ministério de dar forças às igrejas. “Quando uma tentação vier”, escreveu aos coríntios, “Deus dará forças a vocês para suportá-la e assim vocês poderão sair dela” (1Co 10.13). Aos efésios, o apóstolo exortou: “Tornem-se cada vez mais fortes, vivendo unidos com o Senhor e recebendo a força de seu grande poder” (Ef 6.10).
Retirado de Refeições Diárias – no partir do pão e na oração [Elben César]. Editora Ultimato.
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