Então Jesus disse a eles: “Eu afirmo a vocês que isto é verdade: o Filho não pode fazer nada por sua própria conta, pois ele só faz o que vê o Pai fazer. Tudo o que o Pai faz o filho faz também”. (Jo 5.19)
Os milagres de Jesus atestam que ele é o verdadeiro Cristo. Não foram “milagres” na base da mágica, de engano, de prestidigitação, de ilusionismo, de sugestão ou na base de simples recursos paranormais.
Ele realmente estava acima das leis que regem a natureza, de tal forma que pôde andar sobre as águas, fazer parar o vendaval, acalmar as ondas encapeladas do mar, transformar água em vinho, multiplicar pães e peixes, trazer à vida um corpo já em adiantado estado de putrefação, curar cegos e paralíticos de nascença.
Eram milagres públicos, completos, comprovados, que não foram desfeitos com o tempo. Não há semelhança alguma entre Jesus e Simão, o mágico que iludia o povo de Samaria (At 8.9-13). Os milagres de Jesus não eram só para ver. O povo participava deles. Uma coisa é ver alguém no palco “multiplicando” pães e peixes, e outra é comer alguns destes pães e peixes. Eram tão reais e autênticos que os principais sacerdotes resolveram matar a Jesus. “Que estamos fazendo, uma vez que este homem opera muitos sinais? Se o deixarmos assim todos crerão nele” (Jo 11.47-57).
A morte, o sepultamento, o mau cheiro e a ressurreição de Lázaro foram tão reais e autenticam de tal maneira a divindade de Jesus que “os principais sacerdotes resolveram matar também a Lázaro”, na tentativa de destruir tamanha evidência (Jo 12.10).
Retirado de Cuide das Raízes, Espere pelos Frutos, [Elben César]. Editora Ultimato.
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