Olho para os montes e pergunto: “De onde virá o meu socorro?” O meu socorro vem do Senhor Deus, que fez o céu e a terra. (Salmos 121.1-2, NTLH)
Parece um paradoxo. Ao aproximar a sua hora de ser entregue nas mãos dos pecadores, Jesus falou claramente aos discípulos: “Chegou a hora de vocês todos serem espalhados, cada um para a sua casa; e assim vão me deixar sozinho. Mas eu não estou só, pois o Pai está comigo” (Jo 16.32, NTLH). Na mesma fala, ele avisa que vai ficar sozinho e que não vai ficar sozinho. Todavia, não há contradição alguma: no auge da crise, os amigos vão dormir ou debandar, mas, na mesma plenitude de dor, o Pai estará com o Filho.
De fato, no Getsêmani, todos foram vencidos pelo sono, inclusive o trio de Jesus (Pedro, Tiago e João), mas “um anjo do céu apareceu e o animava” (Lc 22.43, NTLH). No momento de sua prisão, “todos os discípulos abandonaram Jesus e fugiram” (Mt 26.56, NTLH).
Os Salmos dizem que o Senhor está sempre perto “dos que estão desanimados e salva os que perderam a esperança” (Sl 34.18, NTLH) e perto “de todos os que pedem a sua ajuda” (Sl 145.18, NTLH).
É preciso recuperar essa agradável surpresa, como aconteceu com Jacó: “De fato o Senhor Deus está neste lugar, e eu não sabia disso” (Gn 28.16, NTLH).
— Se Jesus é “Deus conosco”, como poderia me sentir só?
Retirado de Refeições Diárias com Jesus [Elben César]. Editora Ultimato.
Deixe seu comentário: