Foi o poder do nome de Jesus que deu forças a este homem. (3.16) O certo não é olhar firmemente para Pedro e João ou para qualquer outro instrumento nas mãos do Senhor. O certo não é olhar para Apolo ou Paulo, que são “somente servidores de Deus” (1Co 3.5). O certo é olhar exclusivamente para a cobra de bronze pregada no alto de um poste (Nm 21.9). O certo é olhar exclusivamente para o Cordeiro de Deus pregado no alto da cruz (Jo 3.1-15). O certo é olhar exclusivamente para o túmulo vazio. O certo é olhar exclusivamente para aquele que está sendo elevado às alturas para sentar-se ao lado direito de Deus. O certo é colocar e conservar os olhos fixos em Jesus, “autor e consumador de nossa fé” (Hb 12.2, NVI).
Assim como a luz da lua depende da luz do sol, o poder de Pedro depende do poder de Deus. Sabendo disso com absoluta certeza, o apóstolo ordenou ao coxo de nascença: “Pelo poder do nome de Jesus Cristo, de Nazaré, levante-se e ande” (3.6). Afinal, foi o Pai que pôs no Filho “o mais importante de todos os nomes” (Fp 2.9). Jesus é o foco de todo olhar, de toda atenção, de toda esperança.
As epístolas de Paulo estão cheias da expressão “por meio de Jesus”. Somente no primeiro capítulo da carta aos Colossenses, esta frase aparece cinco vezes: “É por meio dele que nossos pecados são perdoados” (v.14); “por meio dele, Deus criou tudo, no céu e na terra”; “por meio dele e para ele, Deus criou todo o Universo” (v.16); “por meio do Filho, Deus resolveu trazer o Universo de volta a si mesmo” (v. 20); e “por meio da morte de seu Filho na cruz, Deus fez com que vocês ficassem seus amigos a fim de trazê-los à sua presença para serem somente dele, não tendo mancha nem culpa” (v. 22).
Retirado de Refeições Diárias – no partir do pão e na oração [Elben César]. Editora Ultimato.
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