Depois de sua morte, Jesus apareceu a eles de muitas maneiras, durante quarenta dias, provando, sem deixar dúvida nenhuma, que estava vivo. (At 1.3a)
As colunas que sustentam um edifício de muitos andares e de grande porte não podem ter rachaduras. Os pilares que mantêm seguras as pontes que ligam as margens de um rio às outras têm de ser de absoluta confiança. A certeza da ressurreição de Jesus não pode oferecer a menor suspeita, pois “se Cristo não foi ressuscitado, nós não temos nada para anunciar e vocês não têm nada para crer” (1Co 15.14).
É preciso garantir não só a ressurreição, mas outras coisas que aconteceram antes e depois. São quatro verbos, um atrás do outro: Jesus morreu, Jesus foi sepultado, Jesus ressuscitou e Jesus apareceu. Ninguém pode aparecer se não tiver primeiro ressuscitado dos mortos. Ninguém pode sair do túmulo se primeiro não tiver sido sepultado. Ninguém pode ser colocado no cemitério se primeiro não tiver morrido. Os quatro Evangelhos contam essa sequência toda. O livro de Atos reafirma o último acontecimento, das mais que comprovadas aparições de Jesus (1.3).
Quem apareceu depois de morto não era um desconhecido. Muito menos um espírito desencarnado ou um fantasma. Ele se deixou abraçar pelas mulheres da Galileia (Mt 28.9). Ele ordenou que Tomé colocasse o dedo em sua mão e a mão em seu lado (Jo 20.27). Ele comeu um pedaço de peixe assado à vista dos discípulos (Lc 24.40-43). Ele caminhou com os dois homens de Emaús (Lc 24.15).
Retirado de Refeições Diárias – no partir do pão e na oração [Elben César]. Editora Ultimato.
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