Olhem e vejam bem os campos: o que foi plantado já está maduro e pronto para a colheita. Quem colhe recebe o seu salário, e o resultado do seu trabalho é a vida eterna para as pessoas. E assim, tanto o que semeia como o que colhe se alegrarão juntos. (João 4.35-36)
Durante a conversa com a mulher samaritana (Jo 4), o Senhor faz importantes e bonitas declarações aos seus discípulos. Após anunciar que fazer a vontade do Pai é o que o sustenta – “A minha comida é fazer a vontade daquele que me enviou e terminar o trabalho que ele me deu para fazer” (v. 34) –, Jesus os desafia a perceberem que no próprio contexto em que estão há um campo de frutos maduros, prontos para serem colhidos. Em seguida, ele destaca que semeadura e colheita são trabalhos conjuntos e complementares, que promovem contentamento a todos os trabalhadores.
Os que semeiam lançam sementes com o coração generoso e pleno do desejo de que elas caiam em terra firme, cresçam e frutifiquem. Eles trabalham no presente, são sustentados pela esperança futura e seguem firmes em sua missão. Os que colhem beneficiam-se da concretização da esperança daqueles que lançaram as sementes. Eles contemplam e percebem campos fartos onde há muito que colher, e não hesitam em dispor suas mãos para o trabalho. O resultado dos esforços do semeador e de quem colhe é sem igual: alegria para eles e vida eterna para as pessoas (Jo 4.36). Todos, sem exceção, são contemplados.
Além de bonitas, as declarações de Jesus em João 4 são um convite aos discípulos à participação no cumprimento da vontade do Pai. É certo que há campos áridos, cheios de pedras, e que às vezes os trabalhadores se sentem cansados, desmotivados e sem esperança. Porém, os desafios não devem intimidá-los, e o convite de Deus deve trazer alegria àqueles que seguem em frente dedicando-lhe o seu esforço.
Ó Deus, dono do trabalho e de todos os campos, dá-nos alegria e diligência para fazermos o que precisa ser feito, seja semear ou colher.
Retirado de Refeições Diárias – Celebrando a Reconciliação. Editora Ultimato.
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