Nesta quinta-feira (8), o comandante do 6º Batalhão da Polícia Militar, coronel Tavares, e o deputado estadual Joel da Harpa (PP), discutiram durante um encontro pela manhã. Em um vídeo publicado nas redes sociais, os dois aparecem trocando agressões no Complexo Policial de Jaboatão dos Guararapes, em Pernambuco, no bairro de Prazeres, onde ocorria a vacinação de policiais contra a Covid-19.
A imunização dos profissionais teve início na quinta-feira nos postos que foram montados no 1º BPM, em Olinda, no 6º BPM, em Jaboatão, e no 1º BPTran, no Recife. O vídeo foi gravado pelo deputado estadual e por alguém da sua equipe. É possível ver o momento em que o deputado chega ao local, dizendo que vai mostrar como está ocorrendo a vacinação.
Logo em seguida, antes mesmo de conseguir entrar no espaço, o coronel aparece e diz diversas vezes: “o senhor não vai passar para o auditório”. Em seguida, Joel questiona: “Vai se colocar na minha frente?”. Em determinado momento, os dois se colocam frente a frente e começam a discutir. Tavares tenta puxar o deputado e na sequência os dois trocam empurrões.
Por meio de nota, o Joel da Harpa relatou o ocorrido. “O oficial no pátio do quartel, em frente aos militares presentes me disse que eu não poderia entrar no quartel, nem tirar foto de minha visita, eu falei para ele que sou deputado e estava fiscalizando o Poder Executivo. O mesmo coronel continuou a impedir minha entrada e não respeitou a minha prerrogativa de deputado e de fiscalizador do Poder Executivo”, diz o texto.
Por meio de nota, a PM afirmou que Joel da Harpa, “sem utilização de máscara para prevenção à transmissão de Covid-19, tentou entrar na sala de vacinação instalada na sede do 6º Batalhão, em Prazeres, e foi impedido em respeito à normas sanitárias”.
“Sem comunicação prévia e sem utilizar máscara, o deputado chegou à unidade militar e foi permitido seu acesso à área externa e algumas dependências do batalhão, onde pode realizar filmagens. […] O parlamentar quis entrar na sala onde estava ocorrendo a vacinação dos militares contra a Covid-19, que estava com acesso permitido apenas para o pessoal que iria tomar a vacina e os técnicos responsáveis pela aplicação do referido imunizante, de modo a evitar aglomerações ou tumultos, além da exigência de equipamento de proteção individual”, declara a corporação.
A polícia finalizou a nota afirmando que, “após os ânimos se exaltarem, tudo foi esclarecido entre as partes”.
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