A Câmara Municipal de Afogados da Ingazeira aprovou a resolução 03/2019 que fixa subsídios dos vereadores para legislatura 2021-2024, mais 1/3 e décimo terceiro para os legisladores e o projeto 038/2019, fixando subsídios de prefeito, vice e secretários. A votação ocorreu em sessão extraordinária realizada na tarde desta segunda-feira (30).
A resolução 03/2019 e o projeto 038/2019 foram aprovado por nove votos a dois. Os vereadores Zé Negão e Daniel foram contrários. Foram favoráveis Raimundo Lima, Reinaldo Lima, Cícero Miguel, Luiz Bizorão, Wellington JK, Rubinho do São João, Rivelton Santos Sargento Argemiro e Augusto Martins.
O que se pode ver na Câmara na tarde de ontem talvez seja uma prévia do que vem em 2020, o embate político já começou.
Com a aprovação, o salário bruto dos vereadores hoje de R$ 6.012,99 vai para R$ 7.596,77, praticamente o mesmo valor aplicado aos Secretários municipais. O subsídio do Prefeito vai de R$ 14.500 para pouco mais de R$ 18 mil. O vice que recebe R$ 7.250 vai para pouco mais de R$ 9 mil.
Daniel criticou fortemente: “Parece que está escondendo da população o que está acontecendo aqui. O Prefeito ganha 14 mil e vai ganhar mais 14 mil, o vice ganha R$ 7 mil e vai ganhar mais R$ 7 mil. Quando se procura não tem emprego. Vão pra radio dizer que tá em dificuldade”,
Zé Negão taxou de imoral a forma como foi apresentado o projeto, no apagar das luzes e em forma de “urgente urgentíssima”. Disse que o projeto é legal mas imoral.
Sargento Argemiro retrucou: “Imoral é ser funcionário do Estado e não dar expediente”.
Zé Negão garantiu que dava expediente na GRE do Sertão do Pajeú e disse que Sargento Argemiro deveria trazer obras para o município. Zé ainda perguntou a Sargento Argemiro sobre os pais de família que não recebem décimo terceiro.
Já Raimundo Lima disse que 2013 pra cá, Zé Negão faltou a 103 sessões, sem desconto no seu contracheque.
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