Rozenildo Vieira da Silva, “Nemco”(Vítima)
A população triunfense e dos municípios circunvizinhos ainda encontram-se estarrecidas e revoltadas diante da notícia do bárbaro homicídio cometido no sítio Pará na última sexta-feira (14.12) e investigado minuciosamente e desvendado em tempo record por valorosos integrantes da equipe da Polícia Civil de Pernambuco componentes da Delegacia Municipal de Triunfo, que demonstraram total empenho e competência na elucidação e prisão dos envolvidos.
Conforme constam nos autos do inquérito iniciado em depoimento prestado ao Bel. Olegário Filho, o fato deu-se quando o agricultor Rozenildo Vieira da Silva, 38 anos, casado, popularmente denominado de “Nenco” foi retirar capim para os seus animais na propriedade dos seus velhos conhecidos, que haviam anteriormente proibido transitar naquela área rural. Ele foi vítima indefesa do suposto grupo de vizinhos pertencentes à mesma família, acusados também de outras mortes.
Segundo o principal autor do assassinato, o crime foi consumado por volta das 10 horas no citado terreno, sendo logo ocultado o corpo e sua motocicleta – após tentativa frustrada de enterramento numa cova rasa nas proximidades. Por volta das 20 horas, realizaram dissimulado transporte no veículo de marca Volkswagen, modelo gol, cor cinza , junto à motocicleta sendo queimados por óleo diesel, na estrada do Sítio Canabrava, distrito de Jatiúca, Santa Cruz da Baixa Verde.
Embora tenha-se iniciado as investigações desde o primeiro momento que foi comunicada do desaparecimento por familiares, o efetivo Policial Civil da DP -Triunfo, chegou à conclusão de todo o desenrolar da macabra trama na manhã seguinte, quando no aparecimento do cadáver , sendo possível desvendar através de provas robustas, adquiridas por intermédio de inteligente ação, digna de reconhecimento da sociedade e da própria instituição Secretaria de Defesa Social (SDS).
Explica-se que a responsabilidade da Polícia Judiciária foi devidamente cumprida pelo Bel. Wilians Lacerda, titular do inquérito e subordinados. A soltura do acusado do crime que livrou-se do flagrante delito, entregando -se acompanhado com advogado na Delegacia Regional de Serra Talhada, onde encontravam-se detidos seu genitor e mais dois irmãos, todos acusados de participação no violento ato, é culpa das brechas existentes no Código Penal Brasileiro, vigente. Que precisa ser revisto.
(*) Fonte: Opinião Triunfo
Acusado
Acusado
Moto da vítima
Local onde o corpo da vítima foi deixado
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