Furto de água foi encontrado na adutora Afogados-Tabira — Foto: Compesa/Divulgação
Após constatar uma queda no volume de água na chegada em Tabira, no Sertão do Pernambuco, a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) iniciou uma ação de fiscalização ao longo da Adutora de Afogados-Tabira, que abastece o município. De acordo com a assessoria, a Compesa vai percorrer toda adutora, que possui 20 quilômetros de extensão, de Tabira a Afogados da Ingazeira, e vistoriar cerca de 300 imóveis às margens da PE-320 em busca de irregularidades e furtos de água na rede de abastecimento.
Durante a segunda semana de fiscalização, as equipes da Compesa identificaram diversas irregularidades, sendo a de maior porte uma ligação clandestina encontrada no Sítio São Joaquim, uma chácara de lazer situada na área rural de Afogados, onde há piscinas, bicas e funciona um bar.
As tubulações foram retiradas na entrada da propriedade e a companhia registrou um boletim de ocorrência, para que a polícia civil identifique os responsáveis pelo furto de água. Até agora, foram vistoriados 103 imóveis localizados na PE-320, mesmo trajeto da adutora, nos quais os técnicos da companhia localizaram quatro ligações clandestinas, um desvio de medição (Bypass), além de uma residência que estava irregularmente abastecendo a casa vizinha.
A Compesa calcula que a principal causa da redução de 10% na vazão de água tratada transportada para Tabira se deve aos furtos de água. Só a ligação clandestina encontrada no Sítio São Joaquim corresponde a um terço do volume de água furtado da Adutora Afogados-Tabira.
Os proprietários dos imóveis residenciais onde foram encontradas as outras quatros ligações clandestinas, assim como o desvio de medição, serão multados pela Compesa. Já o dono do imóvel que estava abastecendo o vizinho foi notificado pela companhia e, se persistir na irregularidade, passará a pagar pelo consumo de duas economias.
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