O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reagiu novamente nesta quarta-feira (10) às provocações do empresário Elon Musk, dono do X (ex-Twiter). Ontem ele já havia dito que o bilionário dos foguetes teria que “aprender a viver aqui” na Terra e cobrou investimentos na preservação do meio ambiente. Desta vez, Lula foi além, relacionando-o à extrema-direita. Nas duas ocasiões, no entanto, não citou Musk nominalmente.
“O crescimento do extremismo de direita se dá ao luxo de permitir que um empresário americano, que nunca produziu um pé de capim nesse país, ouse falar mal da Corte brasileira e dos ministros brasileiros. Não é possível”, disse Lula.
“A gente (os brasileiros) pode ser bom, pode ser harmonioso, mas não queremos andar de cabeça baixa. A gente não quer mais cabresto, nem cangalha, queremos andar de cabeça erguida”, reagiu o presidente durante evento no Palácio do Planalto.
Disse ainda que o país precisa tomar “séria” decisão sobre os rumos da democracia. “Nós temos uma coisa muito séria para decidir: se queremos viver num regime democrático ou não. Temos que decidir se queremos viver num mundo de xenofobia e extremismo”, complementou.
Nesse sentido, a mais recente fala de Lula acompanha, em partes, os argumentos da A primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja. Ainda na segunda (8) os ataques de Musk são uma “ação coordenada contra a democracia”. Além disso, denunciou o caráter político da operação, que vem instigando radicais extremistas. “O mundo civilizado não pode ficar de joelhos frente a essa articulação da extrema direita, que tenta corroer nossa sociedade”.
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