Na década dos anos 80 já se ouvia falar em negão do caminhão que junto com uma turma de amigos da igrejinha como era conhecida saia em cima de um caminhão levando a alegria a todos por onde passava, era o caminhão na frente e os tabaqueiros atrás acompanhando com o caminhão pipa e banho de bica.
No ano de 1991 sua filha Maria de Negão tinha um grande sonho de correr tabaqueiro e nessa época não se ouvia falar em uma mulher sair de trajes de tabaqueiro, foi quando teve a ideia de sair escondido da família onde sua irmã Edilene quem sempre fez seus trajes e de toda família fez uma roupa de tabaqueiro de pano de cetim, ali nascia o amor e a paixão pelo carnaval principalmente pelos tabaqueiros. Juntos toda família a partir dai se fantasiava para cair na folia, foram muitos anos de conquista de Vitória por mais de 10 anos ganhava sempre o prêmio de 1° lugar no concurso de tabaqueiros
Os moradores da São Sebastião conhecida como Igrejinha sentava na porta para esperar a descida dos tabaqueiros de Negão. Negão foi homenageado pelo bloco do vereador Zé Negão.
Com o passar dos tempos o carnaval não era mais o mesmo e teve a mudança do carnaval da praça Arruda Câmara para praça de alimentação e a falta de incentivo dos órgãos públicos para com os tabaqueiros, daí a família desmotivado desistiu de correr tabaqueiro.
Hoje os netos e bisnetos vem buscando manter a tradição da família que cresceram escutando a história vendo fotos, troféus, sendo conhecidos nas ruas por onde passam e as pessoas relembrando o velho Negão.
Hoje fica as lembranças e a saudade dos carnavais de antigamente, saudades daquele que se foi de nós e está com o pai do céu. Negão do caminhão o fera do Pajeú.
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