Criado na década de 1990 em Nova York, nos Estados Unidos, o movimento Outubro Rosa se tornou um dos mais importantes do mundo na conscientização e compartilhamento de informações sobre o câncer de mama. A ideia é dedicar o mês inteiro para diminuir a incidência e mortalidade pela doença.
Para isso, o ponto mais importante é o diagnóstico precoce. Estima-se que um tumor de mama, a depender do tipo, identificado nos seus primeiros estágios têm chance de cura de até 95%. Se o câncer estiver em estágio avançado, a porcentagem cai para 50%.
Veja quais são os principais exames para detectar o câncer:
Mamografia
O exame de rastreio estuda o tecido mamário para detectar nódulos que não são palpáveis. Segundo o Inca, o exame deve ser feito a cada dois anos para mulheres acima dos 50, caso não mostre nenhuma alteração. A Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM) defende que a mamografia seja feita com regularidade depois dos 40 anos.
Ultrassom das mamas
O teste usa ondas sonoras de alta frequência para criar imagens da estrutura interna da mama e caracterizar as alterações que aparecem no toque ou que foram detectadas na mamografia (como nódulos e assimetrias). O ultrassom também é capaz de distinguir lesões sólidas e císticas.
Ressonância magnética
O exame não usa radiação, mas cria imagens tridimensionais complementares para ajudar no diagnóstico dos tumores. A paciente precisa receber contraste para fazer o teste.
Exame de sangue
A pessoa com câncer normalmente tem uma concentração alta de algumas proteínas em circulação no sangue que podem ser detectadas por um exame de sangue. Alguns exemplos de substâncias são a CA 125, CA 19.9 e a CEA. O teste também pode ser usado para observar a presença de biomarcadores tumorais e avaliar se o tratamento está funcionando.
Teste genético
Apesar de apenas 10% dos cânceres de mama serem de origem hereditária, mulheres que têm casos da doença na família próxima podem fazer o exame que busca mutações nos genes BRCA1 e BRCA2 — a presença delas pode significar uma pré-disposição à neoplasia.
Autoexame das mamas
O método é o mais comum, e é feito pela própria paciente, em pé ou deitada, que toca a mama para identificar tumores palpáveis. Porém, os médicos alertam que o teste não deve substituir os outros exames, já que o objetivo é encontrar cânceres que ainda estão em estágio inicial e não são grandes o suficiente para serem sentidos pelo toque.
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