Tenho esperança na promessa que Deus fez aos nossos antepassados. (At 26.6)
Esperança só faz sentido quando o que esperamos ainda não chegou, ou não chegou em sua plenitude. A esperança é o elo entre o que não temos e o que vamos ter. Daí a simples e curta definição dada por Paulo: “Esperar quer dizer: esperar ansiosamente conseguir algo que ainda não temos. Quem espera aquilo que está vendo?” (Rm 8.24, NBV).
Quando Sara engravidou, Abraão colocou numa caixinha de lembranças a esperança de que seria pai de uma grande nação. Quando pegou o menino Jesus no colo, o velho Simeão colocou na sua caixinha de lembranças a esperança de ver o Cristo. Quando o Espírito Santo desceu no dia de Pentecostes, os discípulos colocaram numa caixinha de lembranças a esperança de que seriam revestidos de poder.
Quando Jesus voltar em poder e muita glória, quando os mortos ressuscitarem, quando os vivos forem transformados (num abrir e fechar de olhos), quando acontecer o enterro da morte, quando toda lágrima for enxugada do rosto, quando chegarem os novos céus e a nova terra — caixa alguma terá espaço suficiente para guardar como doce lembrança as esperanças que se concretizaram!
Paulo professa publicamente, diante do rei Agripa e de outros, a esperança que ele tem no cumprimento de toda a promessa feita por Deus aos antepassados dele e do rei Agripa. O prisioneiro acrescenta: “Todas as tribos do nosso povo, que adoram a Deus dia e noite, também esperam ver o cumprimento dessa promessa” (26.7).
Retirado de Refeições Diárias – no partir do pão e na oração [Elben César]. Editora Ultimato.
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