Se Cristo não ressuscitou, inútil é a fé que vocês têm, e ainda estão em seus pecados. (1 Coríntios 15.17)
A ressurreição nos assegura o perdão de Deus. O perdão é uma de nossas necessidades básicas e um dos melhores presentes de Deus ao homem por meio do evangelho. Certa vez li uma declaração do diretor de um grande hospital para doentes mentais na Inglaterra: “Eu poderia dar alta a metade de meus pacientes amanhã se eles pudessem ter certeza de que foram perdoados”. Todos nós temos algum esqueleto guardado em um armário escuro – memórias de coisas que pensamos, dissemos ou fizemos das quais, em nossos momentos melhores, nos sentimos profundamente envergonhados. Nossa consciência nos censura, condena, e até mesmo atormenta.
Várias vezes durante seu ministério público, Jesus pronunciou palavras de perdão e de paz, e no Cenáculo referiu-se ao cálice da comunhão como o “sangue da aliança… derramado em favor de muitos para perdão de pecados” (Mt 26.28). Assim, ele vinculou o nosso perdão à sua morte.
Foi isso que Jesus disse. Mas como podemos saber que ele estava certo, que alcançou por meio de sua morte aquilo que disse que alcançaria, que Deus aceitou sua morte em nosso lugar como um sacrifício completo, perfeito e suficiente por nossos pecados? A resposta é simples. Se Jesus tivesse permanecido morto, nunca saberíamos. Sem a ressurreição teríamos de concluir que sua morte foi um fracasso. O apóstolo Paulo observou claramente essa lógica. Para ele as consequências terríveis da não ressurreição seriam que os apóstolos são falsas testemunhas, os crentes não foram perdoados e os cristãos, quando morrem, perecem. Mas Paulo continuou: Cristo ressuscitou dentre os mortos, e ao ressuscitá-lo Deus nos assegurou que aprovou sua morte pelo nosso pecado, que ele não morreu em vão e que aqueles que confiam nele recebem perdão pleno e gratuito. A ressurreição valida a cruz.
Para saber mais: 1 Coríntios 15.12-20
Retirado de A Bíblia Toda, o Ano Todo [John Stott]. Editora Ultimato.
Deixe seu comentário: