O Senhor se agrada do seu povo e coroa de vitória os oprimidos (Sl 149.4).
A opressão não é uma questão trivial; ela traz consigo dor, humilhação e tirania, despertando a ira de Deus. Por isso, os crentes devem estar atentos para não oprimir o estrangeiro, o pobre, a viúva, o órfão, o aflito e o próximo. O ato de oprimir é uma covardia, pois geralmente é dirigido aos vulneráveis, e nunca aos poderosos, ricos ou fortes.
A pessoa e o ministério de Jesus estão intrinsicamente ligados aos oprimidos. A profecia de Isaías anunciava um Salvador que quebraria os grilhões e libertaria as vítimas da opressão (Is 9.4). Setecentos anos depois, ao iniciar seu ministério, Jesus leu esse trecho na sinagoga de Nazaré e afirmou: “Hoje se cumpriu a Escritura que vocês acabaram de ouvir” (Lc 4.21). Esse momento significativo foi relembrado por Pedro na casa de Cornélio, quando disse: “Deus ungiu a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e poder; Ele andou por toda parte fazendo o bem e curando todos os oprimidos pelo Diabo, porque Deus estava com ele” (At 10.38).
Jesus também “foi oprimido e afligido” por nossas enfermidades, transgressões e iniquidades, sendo levado “como um cordeiro ao matadouro” (Is 53.7). Contudo, “depois de ter realizado a purificação dos pecados, ele se assentou à direita da Majestade nas alturas” (Hb 1.3), e “Deus o exaltou à mais alta posição e lhe deu o nome que está acima de todo nome” (Fp 2.9).
Os que estão em Cristo compartilharão não apenas de seu sofrimento, mas também de sua exaltação: “[O Senhor] coroa de vitória os oprimidos” (Sl 149.4).
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