Vai ter com os meus irmãos e dize-lhes: Subo para meu Pai e vosso Pai, para meu Deus e vosso Deus. João 20.17
A família de Jesus é enorme. Está espalhada no tempo e no espaço. Pode ser uma adolescente negra, um jovem germânico, uma mulher indígena, um idoso aborígene. Pode ser um ex-promíscuo, um ex-consumista, um ex-incrédulo, uma ex-prostituta, um ex-ladrão, um ex-pedófilo, um ex-corruptor de menores, um ex-traficante. Pode ser um sem-terra, um fazendeiro rico, alguém da classe mais alta, alguém da classe mais baixa, e assim por diante — contanto que cada um deles faça a vontade do Pai.
Foi o próprio Jesus quem definiu a questão. Mesmo estando na presença da mãe e dos meio-irmãos biológicos, ele apontou com as mãos para os discípulos e declarou em alto e bom som: “Eis minha mãe e meus irmãos”. E explicou por que: “Qualquer que fizer a vontade de meu Pai celeste, esse é meu irmão, irmã e mãe” (Mt 12.49-50).
Jesus não forçou nada ao fazer essa declaração surpreendente. Se a comida dele era fazer a vontade do Pai (Jo 4.34), todos os que pensam e agem do mesmo modo são, pois, seus irmãos, irmãs e mães.
— Preciso cada vez mais negar-me a mim mesmo e fazer a vontade do meu Pai!
Retirado de Refeições Diárias com Jesus [Elben César]. Editora Ultimato.
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