Nada me alegra mais do que ouvir que os meus filhos vivem de acordo com a verdade. 3 João 4
O que nos alegra mais? Um emprego melhor? Um carro zero quilômetro no início do ano? O perdão de dívidas acumuladas? A cura de um câncer? O ingresso em uma faculdade? Uma viagem de férias?
A alegria demorada, a alegria mais profunda, a alegria mais intensa, as maiores alegrias não giram em torno do ter. As alegrias do ter não podem competir com as alegrias do ser. Qualquer pai e qualquer mãe se alegrarão muito mais com o filho que consegue se libertar das drogas do que com suas férias no Caribe. Qualquer criança se alegrará mais com a volta do pai para o lar do que com uma bicicletinha para passear no parque.
O pastor que procurou e achou a ovelha extraviada, a mulher que acendeu uma lâmpada, vasculhou a casa toda e acabou encontrando a moeda perdida, o pai que ia todos os dias ao portão com a esperança de que veria o filho voltando para casa, até que um dia isso aconteceu – todos eles transbordaram de tanta alegria que foram obrigados a compartilhá-la com amigos e vizinhos (Lc 15).
Na verdade, realmente não é fácil aceitar a verdade e perseverar nela, por causa do poder da carne, do ambiente e do poder do príncipe das potestades do ar. Muitos se desviam logo no início da caminhada cristã, um pouco depois ou quase no final da jornada. Daí a emoção de João: “Nada me alegra mais do que ouvir que os meus filhos vivem de acordo com a verdade”!
Essa é a alegria inteligente, alegria daquele que sabe que a vida não termina com a morte.
Retirado de Meditações Diárias [Elben César]. Editora Ultimato.
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