Morreu sem pensar no seu próprio bem-estar, golpeado e sangrando pelos pecados do meu povo. (Is 53.8)
Para ter uma ideia melhor da radicalidade da encarnação de Jesus, imagine…
Como se sente uma pessoa limpa obrigada a viver no meio de pessoas sujas? Como se sente uma pessoa educada obrigada a viver no meio de pessoas sem a menor educação? Como se sente uma pessoa de excelente formação moral obrigada a viver no meio de adúlteros, pervertidos sexuais, prostitutas e travestis? Como se sente uma pessoa altamente religiosa obrigada a viver no meio de pessoas céticas e blasfemas? Como se sente uma pessoa sábia obrigada a viver no meio de pessoas analfabetas e ignorantes? Como se sente uma pessoa cheia de amor obrigada a viver no meio de pessoas cheias de ódio e violência?
Este é exatamente o caso de Jesus, quando ele se fez carne e habitou entre nós.
Não se deve jamais pensar que os trinta e poucos anos que Jesus passou aqui na terra foram fáceis de suportar. Ele foi obrigado a conviver com nossas misérias e vícios e sofreu muito por causa deles. Veja, por exemplo, este extravasamento de Jesus por ocasião da cura do jovem possesso: “Ó geração incrédula e perversa! Até quando estarei convosco? Até quando vos sofrerei?” (Mt 17.17).
É admirável a sua entrega ao homem.
Retirado de Cuide das Raízes, Espere pelos Frutos, [Elben César]. Editora Ultimato.
Fonte: Ultimato – Devocional Diário
Deixe seu comentário: