Aqueles que saíram chorando, levando a semente para semear, voltarão cantando, cheios de alegria, trazendo nos braços os feixes da colheita. Salmos 126.6, NTLH
Jesus era muito cuidadoso com as emoções dos discípulos. Com alguma antecedência, ele os preveniu: “Daqui a pouco vocês não vão me ver mais; porém, pouco depois, vão me ver novamente” (Jo 16.16, NTLH). Que intervalo é esse entre o “não mais ver” e o “tornar a ver”? Pode ser o pequeno período de tempo entre a sua morte e a ressurreição, ou um intervalo um pouco maior, entre a prisão, morte, ressurreição e ascensão e a descida do Espírito Santo.
Para ajudá-los a entender, Jesus faz uso de uma metáfora: “Quando uma mulher está para dar à luz, ela fica triste porque chegou a sua hora de sofrer. Mas, depois que a criança nasce, a mulher fica tão alegre, que nem lembra mais do seu sofrimento” (Jo 16.21, NTLH). O “parto” de Jesus seria a prisão, o sofrimento, a morte e o sepultamento. O “nascimento da criança” seria a ressurreição e os acontecimentos seguintes.
Com o bebê nascido, o sofrimento deixa a dianteira e passa para a retaguarda, desliga-se do presente e passa a fazer parte do passado. É exatamente como o salmista escreveu: “O choro pode durar a noite inteira, mas de manhã vem a alegria” (Sl 30.5, NTLH). É a alegria pós-parto!
Passarei por momentos de tristeza certo de que a alegria está a caminho!
Retirado de Refeições Diárias com Jesus [Elben César]. Editora Ultimato.
Deixe seu comentário: