A qual [esperança] temos por âncora da alma, segura e firme. Hebreus 6.19
Há duas espécies de otimismo. Uma delas se baseia em coisas superficiais e causa reclamação, apostasia e desânimo. Seria melhor que não existisse. A outra se firma em alicerces fundos e resiste a qualquer situação contrária; encontra seu apoio nas profundezas da revelação e da fé, e é o melhor produtor de perseverança, estabilidade e esperança.
A Bíblia é um livro profundamente realista. E Jesus Cristo também. Não se pode confundir realismo com pessimismo. O pessimista vê as coisas difíceis a priori, exagera e não olha para a fonte de todo bem. O realista enxerga as dificuldades, não é ingênuo, mas não exagera nem perde o contato com Deus e com a Palavra revelada. Acima do caos está o Criador e sustentador do universo. “E esta é a vitória que vence o mundo, a nossa fé” (1Jo 5.4).
A situação da humanidade é cada vez mais grave. Muitos que confiam no avanço da ciência e da tecnologia estão desorientados. A religião é ridicularizada e violentada por inimigos gratuitos e pelo procedimento contraditório dos fiéis. Quem quiser passar por dentro desta densa nuvem que envolve a terra, sem perder o rumo e a esperança, prenda-se à Revelação de Deus e firme-se em Cristo Jesus. Assim poderá ter e manter um otimismo inteligente, firme e sadio. A esperança é a “âncora da alma, segura e firme, e que penetra além do véu [que é a morte], aonde Jesus, como precursor, entrou por nós” (Hb 6.19-20).
Retirado de Meditações Diárias [Elben César]. Editora Ultimato.
Deixe seu comentário: