Ao anoitecer pode vir o choro, mas a alegria vem pela manhã. (Salmos 30.5)
“Não só de pão viverá o homem” (Mt 4.4). Não só de boas notícias, não só de circunstâncias favoráveis, não só de alegria, não só de vitória. Mas também não só de más notícias, não só de circunstâncias contrárias, não só de tristeza, não só de derrota.
Deus exerce o controle de tudo e mantém o equilíbrio. Evita a soberba tanto quanto o desânimo. Poda a tristeza e a alegria, a seu justo critério e para o bem do homem e de seu reino. É como lembra Davi no versículo acima.
Às vezes há um crescendo, outras vezes, um diminuendo. Logo após a travessia do mar Vermelho, Israel viu um crescendo: três dias sem água no deserto de Sur, águas amargas em Mara e doze fontes de água doce e setenta palmeiras em Elim (Êx 15.22-27). Na época de Samuel, Israel viu um diminuendo: a morte de 30 mil soldados, a tomada da arca da aliança, a morte de Eli e familiares, tudo num mesmo dia (1Sm 4.1-22).
As mudanças nos aperfeiçoam. Temos de aprender a viver com água e sem água, com elogios e sem elogios, com censuras e sem censuras, em meio à alegria e à tristeza. Precisamos aprender a navegar com vento ou sem vento, a favor da correnteza ou contra a correnteza. Essa foi a conquista de Paulo: “Aprendi a adaptar-me a toda e qualquer circunstância. […] Aprendi o segredo de viver contente em toda e qualquer situação, seja bem alimentado, seja com fome, tendo muito ou passando necessidade. Tudo posso naquele que me fortalece” (Fp 4.11-13, NVI).
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