Hoje, por favor, ouçam; não fechem seus ouvidos. (Hb 3.15)
A escolha é sua. Totalmente sua. E o tempo da escolha é limitado. Ele fica apertado entre o nascimento e a morte do homem. No seu caso, algum tempo já se escoou e você ficou com prazo menor.
A escolha é entre a ira vindoura e a glória vindoura. Embora ambas as situações estejam fora do nosso tempo e pertençam à era por vir, elas são muito diferentes entre si. São terrivelmente opostas.
A ira vindoura é aquele solene e inescapável acerto de contas. É aquele encontro do pecador ainda pecador com Deus Santo. É aquele insuportável vexame de se enxergar nu diante de Deus e de ser convidado a se retirar da sala do banquete por falta de tais vestes lavadas no sangue do Cordeiro (Mt 22.11-13). É aquele juízo a respeito do qual o espírito de Deus tantas vezes lhe falou (Jo 16.8). É o dia da separação definitiva entre o trigo e o joio, entre os filhos do reino e os filhos do maligno (Mt 13.37-43).
A glória vindoura é muito mais tranquila. É algo extenso e belo demais para ser escrito em linguagem humana. É aquele derramar intenso e contínuo de toda aplenitude de Deus. É o clímax da comunhão e da identificação do homem com Deus. É a cura definitiva de toda enfermidade e de todo mal. São os novos corpos revestidos de incorruptibilidade e de imortalidade. É a recuperação ecológica de toda a criação afetada pelo pecado. É o reino de Deus instalado em toda a sua glória para todo o sempre.
De uma coisa esteja absolutamente certo: “Os sofrimentos do tempo presente não são para comparar com a glória por vir a ser revelada em nós” (Rm 8.18). E é Jesus “que nos livra da ira vindoura” (1Ts 1.10).
Retirado de Cuide das Raízes, Espere pelos Frutos, [Elben César]. Editora Ultimato.
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