Todos os povos da terra se reunirão diante dele, e ele separará as pessoas umas das outras, assim como o pastor separa as ovelhas das cabras. (Mateus 25.32, NTLH)
No púlpito do barco, Jesus aborda um assunto do qual ninguém gosta. É algo ameaçador, relacionado à história (o fim dos tempos) e à geografia (o fim do mundo).
Para falar sobre esse tema com a máxima clareza e objetividade, Jesus apresenta a sétima e última parábola do reino. Não há nenhuma novidade na parábola da rede, a não ser sua tremenda aplicação. Segundo ela, certo homem sai para pescar, não para semear (como o da primeira parábola). Em parte ele é bem-sucedido, pois enche o barco de peixes. O problema é que alguns não servem para nada, como o sal insípido. Então, ele simplesmente joga fora os peixes ruins, coloca os bons em cestos e os leva para o mercado (Mt 13.47-50).
Assim como o pescador, no fim dos tempos e no fim do mundo, os anjos sobrevirão e separarão os maus dentre os bons, jogando-os em um lago onde vão chorar e ranger os dentes de desespero — situação já anunciada na parábola do joio (Mt 13.42).
— Não posso deixar de crer na separação escatológica dos salvos e dos não salvos.
Retirado de Refeições Diárias com Jesus [Elben César]. Editora Ultimato.
Fonte: Ultimato – Devocional Diário
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