Quando pecarem contra ti […] e se converterem a ti de todo o seu coração e de toda a sua alma. (1 Reis 8.46-48)
Não pode ser um amor fraquinho e superficial. Tem de ser um amor enorme, que resista às dificuldades, às tentações e ao tempo. O amor é mais importante que a lei porque abre as portas para a obediência. Obediência sem amor é um encargo pesado demais, que ninguém aguenta.
Por isso, os dez mandamentos estão relacionados com o amor. Logo após a entrega solene do Decálogo, Deus ordena ao povo: “Amarás, pois, o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e de toda a tua força” (Dt 6.5). Jesus repete estas palavras ao responder ao escriba que lhe pergunta qual é o principal de todos os mandamentos (Mt 22.36-38).
É para amar, servir e buscar a Deus com todo o coração e com toda a alma (Dt 4.29, 10.12). É para cumprir os estatutos e juízos de Deus com todo o coração e com toda a alma (Dt 26.16). É para voltar e se converter ao Senhor com todo o coração e com toda a alma (Dt 30.2,10; 1Rs 8.48).
O relacionamento pessoal com Deus precisa de força total: “que ameis ao Senhor vosso Deus, andeis em todos os seus caminhos, guardeis os seus mandamentos e vos achegueis a ele e o sirvais de todo o vosso coração e de toda a vossa alma” (Js 22.5).
Assim “os seus mandamentos não são pesados” (1Jo 5.3), porque quem ama quer agradar a pessoa amada. A obediência não é tanto por causa da rigidez da lei, mas por causa do amor profundo pelo doador da lei.
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