Os caminhos dos justos resplandecem com a luz: quanto mais vivem, mais brilham. (Pv 4.18)
Não se trata de mau agouro. Não se trata de pessimismo. Não se trata de fanatismo religioso. Nem tampouco uma crise de apocalipse. Antes, é uma palavra pensada, refletida, estudada e séria. Baseia-se na justiça. Baseia-se na história. Baseia-se na experiência. Baseia-se na Revelação.
Tudo se resume numa frase muito simples: “Os pecadores não têm futuro; eles são como uma luz que está se apagando” (Pv 24.20).
Você precisa acreditar que é isso mesmo: o pecador não arrependido não tem futuro. Ele é “como a palha que o vento dispersa” (Sl 1.4). O fim dele é amargo, é frustrante, é horrível, é trágico e, além de tudo, é definitivo e irreversível.
Pare um pouco. Revolva o seu passado. Pese todos os acontecimentos. Desça fundo. Consulte a consciência. Veja se a liberdade de viver não sob regras tem na verdade compensado. Não se deixe levar apenas pelo prazer do pecado ou pelo gozo da carne. Considere também o preço de cada sensação pecaminosa.
Você tem outra opção. Enquanto os pecadores “são como uma luz que está se apagando”, “a vereda dos justos é como a luz da aurora que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito” (Pv 4.18). Transfira-se para o outro lado. Via arrependimento, via conversão, via comprometimento com a luz. Apresente-se diante de Deus como uma pessoa falida, extremamente necessitada da graça, humilde, suplicante e, ao mesmo tempo, cheia de fé. Preze o seu futuro. Ele é muito maior do que você pensa. O futuro que você não pode jogar fora não se limita apenas a esta vida. Ele atravessa a barreira da morte física, livra-se do tempo e penetra na eternidade. Um futuro deste tamanho, por misericórdia, você precisa respeitar. Garanta hoje o seu futuro!
Retirado de Cuide das Raízes, Espere pelos Frutos, [Elben César]. Editora Ultimato.
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