Alguns judeus pararam o homem curado e disseram: “É sábado. Você não pode carregar sua maca por aí. É contra a Lei!”. Ele respondeu: “O homem que me curou me mandou fazer isso. Ele disse: ‘Pegue sua maca e comece a andar’”. Eles perguntaram: “Quem deu essa ordem?”. Mas o homem não sabia, e Jesus havia sumido por entre a multidão. Mais tarde, Jesus encontrou o homem no templo e comentou: “Você está com ótima aparência! Está muito bem! Mas não volte para a velha vida de pecado, ou algo pior poderá acontecer”. O homem, então, foi contar aos judeus que a pessoa que o havia curado era Jesus. Por isso, os judeus passaram a perseguir Jesus por ele ter curado no sábado. Jesus defendeu-se: “Meu Pai trabalha o tempo todo, mesmo no sábado, e eu também”. A resposta irritou os judeus, que agora queriam não apenas denunciá-lo: queriam matá-lo. Ele não estava quebrando apenas o sábado, mas estava dizendo que Deus era seu Pai, pondo-se no nível do próprio Deus. (João 5.10-18)
Longe de interpretarem mal a Jesus, seus perseguidores entendiam exatamente o que estava em jogo: que Jesus, ao curar no sábado e chamar Deus de Pai, era a própria presença de Deus entre eles. Contudo, eles preferiram manter Deus à distância.
Até que ponto você quer Deus perto de você?
Faço isso também, Senhor: reconheço-te, mas quero que operes apenas dentro da estrutura que construí; creio em ti, mas fico pouco à vontade quando te envolves em meus assuntos. Perdoa-me. Amém.
Retirado de Um Ano com Jesus [Eugene H. Peterson]. Editora Ultimato.
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