Deus é luz, e não há nele treva alguma. (1 João 1.5)
É preciso tomar todo cuidado. Os juízes desonestos, por exemplo, são capazes de fazer “a injustiça parecer justiça”, como denuncia o versículo 20 do Salmo 94. Com a força da desonestidade, eles “ajuntam-se contra a vida do justo e condenam o sangue inocente” (v. 21).
Outro exemplo são os fariseus, tão duramente criticados por Jesus. Segundo o Mestre, eles são como “túmulos pintados de branco, que por fora parecem bonitos, mas por dentro estão cheios de ossos de mortos e de podridão” (Mt 23.27). Ou seja, fazem da piedade um instrumento de engano e ocultam o que, de fato, move seus corações corruptos e hipócritas.
São sérias ilusões de ótica que nos levam a tomar uma coisa por outra, como placas de sinalização que nos fazem, ao longo do caminho, escolher a direção errada; ilusões que nos levam, por meio da manipulação, a concluir pretensas verdades que não passam de mentiras.
Há artistas tão ousados e maldosos que são capazes de fazer a luz virar escuridão e a escuridão virar luz, de fazer o amargo ficar doce e o que é doce ficar amargo, de acordo com a denúncia do profeta Isaías (5.20).
Mas há um alento quando a Bíblia nos diz que o Senhor é o “Pai das luzes”, em quem não pode existir variação ou sombra de mudança (Tg 1.17).
Um dia tudo o que está oculto será relevado, sob o preço da justiça de Deus. Sem ilusões de ótica.
Senhor, livra-me da tentação do engano, da ilusão e da manipulação. Forja meu caráter, segundo a tua vontade.
Retirado de Refeições Diárias – Celebrando a Reconciliação. Editora Ultimato.
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