O primeiro que ele [André] encontrou foi Simão, seu irmão, e lhe disse: “Achamos o Messias” (isto é, o Cristo). E o levou a Jesus. (João 1.41-42, NVI)
Desde a opressão egípcia e as muitas opressões dos povos vizinhos no período dos juízes e da monarquia, a ideia de um libertador político ocupava a mente dos descendentes de Abraão, Isaque e Jacó. Era uma esperança mantida e renovada. Na época de Jesus, por causa do domínio romano, todos, exceto os reacionários, aspiravam por um Messias — alguém especialmente ungido e capacitado por Deus para livrar a nação da intromissão de Roma. Sem saber que Jesus era o Messias, a mulher samaritana testemunhou: “Eu sei que o Messias, chamado Cristo, tem de vir”. Jesus explicou: “Pois eu, que estou falando com você, sou o Messias” (Jo 4.25-26, NTLH).
O problema é que os judeus não enxergavam a outra opressão a que estavam também inescapavelmente sujeitos: o domínio das trevas, isto é, a opressão do pecado, da pecaminosidade latente, da incredulidade, da apostasia, da confusão religiosa, das potestades do ar, das possessões demoníacas, da morte, da culpa e da condenação eterna. Dessa condição — a mais horrível possível — Jesus veio livrá-los por meio de sua vida, morte e ressurreição.
— Continua, ó Deus, por meio do Messias, a livrar-me da opressão da carne, da cultura e dos demônios!
Retirado de Refeições Diárias com Jesus [Elben César]. Editora Ultimato.
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