Assim como o meu Pai me ama, eu amo vocês; portanto, continuem unidos comigo por meio do meu amor por vocês. (João 15.9, NTLH)
O Evangelho Segundo João está cheio de amor. O verbo amar aparece 46 vezes. Diz-se que Deus ama o mundo (3.16), que o Pai ama o Filho (3.35; 5.20; 10.17; 15.9; 17.24) e seus seguidores (17.23), que o Filho ama o Pai (14.31), que Jesus ama Marta, Maria, Lázaro (11.5) e os discípulos (13.1 e 34; 15.9 e 12), que os discípulos amam Jesus (16.27) e que Pedro ama Jesus (21.15).
Há alguns detalhes significativos: o Pai ama o Filho “antes da criação do mundo” (17.24) e Jesus ama os discípulos o tempo todo, “até o fim” (13.1). Um deles era conhecido como “o discípulo a quem Jesus amava”. Era uma espécie de título, talvez dado pelos demais discípulos. O autor do Evangelho faz cinco referências a esse homem (13.23; 19.26; 20.2; 21.7 e 20). Ele é identificado como o próprio João, aquele que, no domingo da ressurreição de Jesus, “correu mais depressa do que Pedro e chegou primeiro [ao túmulo vazio]” (20.4). Talvez João era o que melhor entendia Jesus.
Esses laços de amor entre o Pai, o Filho e os discípulos foram fortalecidos com o novo mandamento de amor mútuo: “Se tiverem amor uns pelos outros, todos saberão que vocês são meus discípulos” (13.35, NTLH).
— Estou convicto de que o amor é maior do que a fé e a esperança!
Retirado de Refeições Diárias com Jesus [Elben César]. Editora Ultimato.
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