Amigo, eu perdoo seus pecados. (Lc 5.20)
Ele não deixa você na mão. Ele não deixa você na incerteza. Ele não deixa você em lista de espera. Ele não lhe oferece migalhas para você ciscar aqui e ali no solo duro da vida.
Jesus fala de perdão, e não de pagamento. Ele fala de perdão para já, e não para daqui a dez anos, cem anos ou mil anos. Ele fala de perdão gracioso, mediante a fé. Um perdão que desce do céu, que não parte do homem, que não vem de obras. O perdão que Jesus oferece não está à venda, mas à disposição de quem se sente culpado e quer começar tudo de novo.
Não é que não custe nada. Na verdade, o perdão com que Deus perdoa você custa um preço enorme: o sacrifício do próprio Jesus, o derramamento de seu próprio sangue (1Pe 1.17-21).
Você precisa se abrir para o fato de que Jesus tomou espontaneamente sobre si os seus pecados. Todos eles. Pecados de omissão e pecados de transgressão. Pecados na prática do olhar, do pensar, do falar e do agir. Até os pecados não cometidos, mas desesperadamente desejados. Esta carga não está mais sobre seus ombros – se você crê no sacrifício dele. Nem mesmo sobre os ombros de Jesus. Pois ele já satisfez a justiça divina e desfez seus pecados como o calor do sol desfaz a névoa (Is 44.22). Na cruz do Calvário. Há quase dois milênios.
Retirado de Cuide das Raízes, Espere pelos Frutos, [Elben César]. Editora Ultimato.
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