Viu o céu aberto e uma coisa parecida com um grande lençol amarrado pelas quatro pontas, que descia até o chão. (At 10.11)
Não é a primeira vez que o livro de Atos se refere a céu aberto. O céu se abriu para receber o Senhor Jesus depois de sua ressurreição e aparições (1.9-11). O céu se abriu para Estêvão ver a glória de Deus e também Jesus em pé, ao lado direito de Deus (7.55-56). O céu se abriu para Saulo ver e ouvir o Jesus que até então ele perseguia (9.3-4). Agora, o céu se abre para Pedro ver que Deus não faz diferença entre judeus e não judeus, entre circuncidados e não circuncidados, entre animais puros e animais impuros, entre os que pecam com lei e os que pecam sem lei.
Algum tempo depois, o céu vai se abrir para o próprio Jesus outra vez falar com Paulo, dizendo-lhe: “Tenha coragem, Paulo” (23.11). Sem o céu aberto, Saulo jamais se tornaria Paulo e muitos outros cristãos seriam por ele maltratados e levados presos para Jerusalém.
Sem o céu aberto, Pedro não aceitaria o convite do não judeu Cornélio para pregar na casa dele em Cesareia.
Quando o céu se abre, o véu da ignorância, da má vontade, da incredulidade, do preconceito, do orgulho, da rebeldia, da obstinação e do medo é totalmente rasgado. O pecador fica livre para se arrepender e ser perdoado de seus pecados, para abraçar a fé e ser selado pelo Espírito Santo, para crer e ser batizado, para nascer de novo. O céu se abre quando e como o Soberano Deus quer!
Retirado de Refeições Diárias – no partir do pão e na oração [Elben César]. Editora Ultimato.
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