Deus o colocou à sua direita […] para dar ao povo de Israel oportunidade de se arrepender e receber o perdão dos seus pecados. (At 5.31)
Jesus morreu, ressuscitou e foi exaltado à direita de Deus para tornar possível tanto o arrependimento como o perdão. O nome Jesus significa “O Deus Eterno Salva” e não foi uma escolha de Maria ou de José. O mesmo anjo que comunicou a Maria a sua parte na encarnação do Verbo, disse-lhe: “Você ficará grávida, dará à luz um filho e porá nele o nome de Jesus” (Lc 1.31). Uma semana depois do nascimento, por ocasião da circuncisão de Jesus, “puseram nele o nome de Jesus” (Lc 2.21).
Não há lugar mais apropriado para Jesus dar ao povo de Israel a oportunidade de se arrepender e receber o perdão necessário. O Senhor está à direita de Deus e ali “ele nos defende diante do Pai” (1Jo 2.1). Jesus pode ser o nosso intercessor porque “ele é a propiciação pelos nossos pecados, e não somente pelos nossos próprios, mas ainda pelos do mundo inteiro” (1Jo 2.2, ARA). Jesus tornou-se “o meio de as pessoas receberem o perdão dos seus pecados, pela fé nele” (Rm 3.25-26).
A oportunidade que Deus graciosamente dá a todos os pecadores diz respeito ao arrependimento e ao perdão, nessa ordem. Não há perdão sem arrependimento nem arrependimento sem convicção de pecado. É com esse propósito que o Espírito tem a missão de convencer o pecador do pecado, da justificação (graças à morte sacrifical de Jesus) e do juízo (Jo 16.8).
Se Deus colocou diante do pecador a oportunidade de se arrepender e de obter perdão, por que não aproveitar essa ocasião favorável? O já longo “dia da salvação” não vai durar para sempre (2Co 6.2).
Retirado de Refeições Diárias – no partir do pão e na oração [Elben César]. Editora Ultimato.
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