O Senhor desfaz os planos das nações e frustra os propósitos dos povos. (Sl 33.10)
Como idealizador, criador, sustentador e dono de todas as coisas visíveis e invisíveis, Deus está acima de toda a criação. Não apenas acima das leis físicas, mas também acima daquele que foi criado à sua imagem e semelhança e a quem ele entregou o cuidado das coisas criadas.
Chama-se de nação o conjunto de pessoas que têm a mesma história, os mesmos costumes e o mesmo apego pela porção geográfica onde nasceram e vivem. De tempos em tempos, uma nação torna-se mais poderosa que outras. Quando isso acontece, a vontade de aumentar o seu território, a sua riqueza, o seu comércio, o seu domínio e o seu poder torna-se insaciável. Daí as ameaças, as manobras, o colonialismo, as pressões econômicas, o militarismo e as guerras. O processo todo é chamado de hegemonia – a preponderância de um povo sobre outros povos.
Ingenuamente, nações hegemônicas se esquecem da soberania de Deus, mais na prática do que na teoria. Sem o saber ou sem o acreditar, esses poderosos ajuntamentos étnicos colocam-se numa posição de altíssimo risco.
É disso que trata o salmista quando esclarece: “O Senhor desfaz os planos das nações e frustra os propósitos dos povos”. A Bíblia sempre diz que “nenhum rei se salva pelo tamanho do seu exército” (Sl 33.10, 16).
Retirado de Um Ano com os Salmos [Elben César]. Editora Ultimato.
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