Depois de ter dito essas coisas, Jesus mostrou-se visivelmente aborrecido e, então, revelou o motivo: “Um de vocês vai me trair”. Os discípulos olharam um para o outro, imaginando de quem ele estava falando. Um dos discípulos, aquele que Jesus amava, estava reclinado, com a cabeça sobre o ombro dele. Pedro pediu-lhe que perguntasse a Jesus quem era o traidor. Sendo o mais próximo, ele perguntou: “Senhor, quem?”. Jesus respondeu: “Aquele a quem eu der este pedaço de pão, depois de mergulhá-lo no prato”. Então, Jesus mergulhou o pedaço de pão e entregou-o a Judas, filho de Simão, o Iscariotes. Assim que ele segurou o pedaço de pão, Satanás entrou nele. E Jesus lhe disse: “Faça aquilo que você tem de fazer. E seja rápido!” […] E, sem soltar o pedaço de pão, Judas retirou-se. E era noite. (João 13.21-30)
Como uma pessoa que esteve ao lado de Jesus por tanto tempo, que conheceu a virtude dele e usufruiu de sua bênção, pôde, de caso pensado, conspirar para traí-lo de forma irracional? Todos, no entanto, que não se enganam sabem da própria capacidade que têm para toda a gama de pecado.
Quem era o discípulo “a quem ele [Jesus] amava?”
“Ó quebranta-te, ó quebranta-te, meu duro coração! Teu frágil amor próprio e orgulho culpado foram o Pilatos e o Judas de Jesus: Jesus, nosso Senhor, está crucificado!”* Amém.
- F. W. Faber.
Retirado de Um Ano com Jesus [Eugene H. Peterson]. Editora Ultimato.
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