[Os membros do Sinédrio] reconheceram que eles tinham sido companheiros de Jesus. (4.13)
Quando Jesus escolheu os doze apóstolos logo no início de seu ministério, o propósito era para que convivessem com ele (estivessem com ele, fossem seus companheiros o tempo todo) e para enviá-los a pregar e expulsar demônios (Mc 3.14-15). No período de três anos, Pedro, João e os demais comeram e viajaram com Jesus, ouviram o que ele falava, viram o que ele fazia. O grupo permaneceu coeso desde a sua formação até a crucificação de Jesus. Várias falhas cometidas pelos apóstolos foram corrigidas. Como Jesus, eles eram galileus (exceto Judas), tinham sotaque e vestuário galileus e vários deles eram pescadores. Depois da ascensão do Senhor e do dia de Pentecostes, eles pregavam com tanta ousadia quanto Jesus e, como ele, realizavam muitos milagres e maravilhas.
As semelhanças dos apóstolos eram tantas que os membros do Sinédrio foram obrigados a reconhecer que eles “tinham sido companheiros de Jesus” (4.13) ou “haviam convivido com Jesus” (5.21). Os apóstolos refletiam o caráter de Jesus, faziam propaganda dele ora pela palavra, ora pelos milagres, ora pela coragem. Mas a semelhança deles e a nossa com Jesus ainda deixam muito a desejar. Os apóstolos sabiam disso, tanto que João escreveu: “Ainda não sabemos o que vamos ser. Porém sabemos isto: quando Cristo aparecer, ficaremos parecidos com ele” (1Jo 3.2). Paulo acrescenta que a glória que hoje refletimos “vai ficando cada vez mais brilhante e vai nos tornando cada vez mais parecidos com o Senhor” (2Co 3.18).
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