O Senhor olha dos céus para os filhos dos homens. (Salmos 14.2.)
O homem está sob o olhar de Deus durante sua vida inteira, inclusive a vida uterina. Desde a concepção, desde o embrião, desde o nascimento: “Tu viste quando os meus ossos estavam sendo feitos, quando eu estava sendo formado na barriga de minha mãe, crescendo ali em segredo, tu me viste antes de eu ter nascido” (Sl 139.15,16, NTLH).
O Senhor não enxerga uma pessoa aqui e outra ali. Não enxerga apenas os bons, mas também os maus. Não enxerga apenas o povo eleito, mas também os gentios. “Dos céus olha o Senhor e vê toda a humanidade; de seu trono ele observa todos os habitantes da terra” (Sl 33.13).
Essa abrangência do olhar divino é boa e é ruim. É boa porque Deus enxerga a dor, o sofrimento, a opressão e qualquer outro desconforto do ser humano e se comove. O Senhor viu os maus tratos que o faraó do Egito infligiu ao povo de Israel (Êx 3.7); o Senhor viu a amargura com que todos em Israel, tanto escravos quanto livres, estavam sofrendo na época do rei Jeroboão (2Rs 14.26); o Senhor viu as lágrimas do rei Ezequias (2Rs 20.5). É ruim porque Deus enxerga o pecado, a reincidência, a transgressão e todo mal que é feito debaixo do sol e debaixo do pano. “O Senhor viu que a perversidade do homem tinha aumentado na terra” (Gn 6.5). O Senhor viu o que o rei Davi fez às escondidas em relação a Bate-Seba e a seu marido (2Sm 12.12). O Senhor viu o cálice cheio de maldade de Nínive (Jn 1.2).
O Senhor olha dos céus e é capaz de ver tanto os ricos como a viúva pobre colocando suas ofertas no gazofilácio. Porém a sua capacidade de olhar vai muito além: ele enxerga também a intenção e a motivação das contribuições (Lc 21.1-4)!
Fonte: Ultimato – Devocional Dário
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