Partido do presidente Jair Bolsonaro, o PL apresentou uma ação em que pede a anulação dos votos de 279.336 urnas eletrônicas, que são modelos anteriores a 2020.
No documento, o partido diz que houve falhas insanáveis, que colocaram em risco o resultado da eleição entre o presidente Jair Bolsonaro (PL) e o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
O texto ainda cita um relatório de auditoria que apontava fragilidade de tecnologia da informação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para colocar em dúvida a segurança da votação.
“O quadro de atraso encontrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) referente à implantação de medidas de segurança da informação mínimas necessárias gera vulnerabilidades relevantes. Isso poderá resultar em invasão interna ou externa nos sistemas eleitorais, com grave impacto nos resultados das eleições de outubro”, diz o PL.
Segundo a sigla, Bolsonaro recebeu 51,05% dos votos na disputa com Lula no segundo turno. O documento foi apresentado nesta terça-feira (22) e divulgado pelo blog O Antagonista.
“Os únicos votos que podem ser idoneamente considerados como válidos, porquanto auditáveis e fiscalizáveis, na eleição geral referente ao Segundo Turno do pleito eleitoral de 2022 são aqueles decorrentes das urnas modelo UE2020”, argumenta o partido no documento protocolado”.
A conclusão do PL, que é presidido por Valdemar Costa Neto, vai de encontro com as principais democracias do mundo, que reconhecem a vitória do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como legítima.

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