O ator e humorista Paulo Gustavo tem quadro irreversível, mas mantém os sinais vitais, segundo informou nesta terça-feira (4) a assessoria de imprensa do artista, com base no boletim médico.
“Após a constatação da embolia gasosa disseminada ocorrida no último domingo, em decorrência de fístula brônquio-venosa, o estado de saúde do paciente vem deteriorando de forma importante. Apesar da irreversibilidade do quadro, o paciente ainda se encontra com sinais vitais presentes.”
Internado desde 13 de março no Hospital Copa Star, em Copacabana, com quadro de Covid-19, Paulo Gustavo permanece no Serviço de Terapia Intensiva.
A piora no quadro de saúde do ator aconteceu na noite de domingo (2). Paulo Gustavo vinha apresentando melhoras significativas, chegou a ter redução de sedativos e bloqueadores e interagir com médicos e também com o marido, Thales Bretas. À noite, no entanto, sofreu uma embolia pulmonar.
O que é embolia?
Fístula broncovenosa é um tipo de abertura que ocorre entre os pulmões e as veias e, que no caso do ator, acarretou a entrada de ar na corrente sanguínea, a chamada embolia gasosa.
Já a embolia é um tipo de obstrução pelo acúmulo de material (sangue, ar, liquido amniótico) trazido pela corrente sanguínea (êmbolo). No caso da embolia pulmonar, ela se dá pela obstrução de uma artéria do pulmão.
Quase 2 meses internado
Em 52 dias de internação – até esta terça –, Paulo Gustavo enfrentou diversas complicações provocadas pela Covid-19.
Em 19 de março, ele apresentou melhora no quadro geral, o que poderia indicar uma recuperação. Três dias depois, no entanto, a situação regrediu e o ator, roteirista e comediante precisou ser intubado.
Na ocasião, a nota médica informou que ele “necessitou entrar em ventilação mecânica invasiva, para ser tratado de forma mais segura”.
Em 2 de abril, o quadro de Paulo Gustavo piorou e ele passou a utilizar uma terapia que se assemelha ao uso de um pulmão artificial (Ecmo).
Naquele dia, texto divulgado pela assessoria do artista informou que o ator chegou a apresentar sinais de melhora, “mas devido ao agravamento do quadro clínico, teve que evoluir à terapia por ECMO – Oxigenação por Membrana Extracorpórea”. (G1)
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