Quem nunca precisou recorrer à dipirona para aliviar sintomas de febre ou quando algumas dores insistem em nos visitar? No entanto, surpreendentemente, esse ato é diferente em diversos cantos do globo. Em vários países no mundo, a dipirona é proibida de ser comercializada.
Mas quais os motivos? Por que esse medicamento, que se tornou tão popular e comum no Brasil, foi banido em outras nações, como nos EUA e Japão, por exemplo?
Vamos entender detalhes sobre a segurança e eficácia por trás desse importante analgésico, o que os países pelo mundo pensam dela e os motivos que levam o Brasil a não proibir a dipirona em suas farmácias.
📍 Os riscos de agranulocitose da dipirona
Antigamente, a dipirona era comercializada e altamente consumida em várias partes do mundo. Porém, isso mudou na década de 1960, quando surgiu um uma publicação científica alegando riscos de agranulocitose, uma condição no sangue que reduz células de defesa e prejudica nosso sistema imunológico.
E por que o Brasil nunca proibiu a dipirona?
No início dos anos 2002, diversos estudos e avaliações foram realizados na América Latina, onde cientistas brasileiros estavam envolvidos nessas importantes pesquisas.
Após alguns anos de estudo, foi identificada uma taxa muito baixa de casos de agranulocitose em pessoas que tomam regularmente a dipirona. Isso acabou sinalizando um risco mínimo para a população, parecido com o mesmo perigo que outros medicamentos oferecem e que estão disponíveis para comercialização.
Isso evitou qualquer hipótese, discussão ou polêmica em relação à necessidade de proibição da dipirona no Brasil, sendo, na verdade, um dos medicamentos mais comercializados e consumidos entre os brasileiros. (nsctotal)
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