Por Tarcízio Leite – Estamos vivendo um momento de muita apreensão com relação ao coronavírus. As autoridades têm demonstrado grande preocupação e vêm buscando orientar medidas de proteção para com a sociedade.
Escolas estão tendo a suspensão das aulas, medidas foram adotadas para com eventos evitando-se grande concentração de pessoas. A mídia está veiculando informações importantes para população. Igrejas e entidades sociais estão adotando medidas preventivas, enfim, há uma grande mobilização social em busca da proteção para com a sociedade.
O que não tenho visto na mídia é a preocupação com alguns profissionais de saúde, como por exemplo os técnicos de enfermagens, motoristas de ambulância, dentre outros profissionais que ficam no atendimento de urgência e emergência.
Nos hospitais os médicos têm o seu ambiente de repouso isolados, e isto é necessário.
E os técnicos, e os outros profissionais que além de estarem nas emergências e urgências, também têm ambiente de repouso isolados? Como estão sendo trabalhando estes protocolos?
É importante que a mídia procure visitar as clínicas e hospitais e mostrem para população que segurança temos ao chegar nestas unidades para atendimento.
A população precisa estar consciente, porém é importante que os órgãos responsáveis pela saúde pública observem os protocolos e passem para população, segurança, mas não apenas no discurso diante dos meios de comunicações, mas também em suas ações como profissional e cidadão.
Este é apenas um alerta para que os órgãos de proteção a saúde, observem como estão sendo tratados os ambientes de trabalho e os profissionais de menor visibilidade dentro da saúde, pois são eles quem fazem o pronto atendimento, administram medicações, transportam e acompanham os pacientes e, se não tiverem segurança e condições para trabalho, não vão apenas contrair a doença, mas também transmitir.
Sei que as autoridades de saúde sabem de todos estes procedimentos, mas é preciso que tenham mais atenção com os mais vulneráveis. É preciso que procurem conhecer de perto a realidade dos hospitais e unidades de pronto atendimento, principalmente nas pequenas cidades, observando a estrutura física e de recursos humanos.
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