União Brasil e Moro – Sérgio Moro vai conversar ainda esta semana com figuras da União Brasil, que é fruto da fusão do DEM com o PSL. Não está descartado um apoio da legenda a pré-candidatura do ex-ministro que se filia ao Podemos no próximo dia 10.
Redução – Os números da Covid-19 no Brasil são animadores após o avanço significativo da vacinação. Foram 11.060 óbitos por causa da pandemia em outubro, tornando-se o menor número desde abril de 2020, quando o país havia registrado 5.804 óbitos naquela ocasião. A redução de casos e óbitos garante uma retomada segura das atividades econômicas e uma perspectiva de normalização do nosso dia a dia nos próximos meses.
Futuro partidário – O presidente Jair Bolsonaro disse, ontem, que negocia com três partidos políticos sua filiação. “Olha, tem três partidos que me querem. Eu fico muito feliz, são três namoradas, duas vão ficar chateadas. É o PRB [antigo nome do Republicanos], o PL e o PP. Cada dia um está na frente na bolsa de apostas”, disse a jornalistas em Anguillara Veneta, município da Itália.
Estudantes de universidades federais em Pernambuco cobram retorno às aulas presenciais após vacinação contra a Covid – Estudantes da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) estão preocupados com o aprendizado durante o ensino remoto, adotado devido à pandemia de Covid-19. Com o avanço na vacinação, eles cobram que as aulas presenciais voltem a ser realizadas. As aulas presenciais foram suspensas pelas universidades de Pernambuco no dia 15 de março de 2020, dois dias depois da confirmação dos dois primeiros casos de Covid no Recife. Desde então, as instituições adotaram modelos de ensino majoritariamente remotos, com exceção de cursos em que há atividades práticas.
Em meio à alta de preços, venda de combustível cresce no país – As vendas de diesel e gasolina no mercado brasileiro atingiram em setembro níveis superiores ao período pré-pandemia, em meio às altas consecutivas nos preços. A avaliação é que o aquecimento do consumo sinaliza uma retomada da economia, após a fase mais crítica da crise sanitária. Segundo dados da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), as distribuidoras de combustíveis venderam em setembro deste ano 5,4 bilhões de litros de óleo diesel, volume 3,3% superior ao do ano passado e 10,7% acima do verificado no mesmo mês de 2019. Já a venda da gasolina chegou a 3,4 bilhões de litros, aumento de 11,6% e 13% sobre o mesmo período de 2020 e 2019, respectivamente. O aquecimento do consumo coincide com a sequência de aumentos dos preços dos combustíveis. Com último reajuste da semana passada, a elevação do preço da gasolina nas refinarias já acumula alta de 74% e a do diesel, de 65%, neste ano. Nos postos, o preço médio na semana passado ficou em R$ 6,562 e R$ 5,211, respectivamente. Já o valor máximo da gasolina chegou a R$ 7,889.
Governo proíbe demissão por justa causa de trabalhador que não se vacinar contra Covid – O Governo publicou, nesta segunda-feira (01), portaria que proíbe a demissão por justa causa de trabalhadores que não se vacinaram contra a Covid-19. O texto, assinado pelo ministro do Trabalho e Previdência Social, Onyx Lorenzoni, também considera “prática discriminatória” a exigência do comprovante de vacinação em processos seletivos para admissão de empregados. “Ao empregador é proibido, na contratação ou na manutenção do emprego do trabalhador, exigir quaisquer documentos discriminatórios ou obstativos para a contratação, especialmente comprovante de vacinação, certidão negativa de reclamatória trabalhista, teste, exame, perícia, laudo, atestado ou declaração relativos à esterilização ou a estado de gravidez”, diz a portaria. Desde julho deste ano ocorriam demissões nesse sentido, deferidas pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST). Em setembro, a presidente do órgão, Maria Cristina Peduzzi, afirmou que o bem-estar coletivo estaria acima do direito individual de escolher se imunizar ou não contra a doença. “O direito da coletividade se sobrepõe ao direito individual e se um empregado se recusa à vacinação, ele vai comprometer o meio ambiente de trabalho que, necessariamente, deve ser promovido, por meio do empregador, da forma mais saudável possível, por isso, há uma justificativa que tem embasado decisões nesse sentido”, disse, na ocasião. Além da proibição de demissão e não contratação por exigência do certificado de vacinação, a portaria também determina o ressarcimento dos trabalhadores que, eventualmente, passarem pelo “ato discriminatório” e concede direito à ressarcimento por danos morais, cabendo ao empregado decidir entre a reintegração à antiga função de trabalho, com ressarcimento integral dos pagamentos durante todo o período de afastamento, corrigidos monetariamente e com juros em dobro. Pelas redes sociais, o ministro Onyx Lorenzoni afirmou que a medida, que vai contra o entendimento do TST, estabelece proteção para o trabalho no Brasil. “Este documento tem um único objetivo: preservar o direito à liberdade, as garantias ao trabalho e o acesso ao trabalho de milhões e milhões de brasileiros”, afirmou. “A escolha se vai receber ou não a vacina pertence apenas ao cidadão ou à cidadã, está no âmbito da sua liberdade individual e isso tem que ser respeitado”, completou.
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