Corpo encontrado dentro de geladeira esconde uma trama cruel e macabra em Maceió. Flávia, de 43 anos, foi morta pela filha de 13 anos e pelo namorado dela, de 23. A mãe não aceitava o relacionamento deles e durante uma conversa, decidiram matar a mulher. Depois do assassinato, o homem pediu ajuda do pai para esconder o corpo, foi nesse momento que ele orientou o filho a esconder o corpo da sogra em uma geladeira, e depois de uns cinco dias, desovar a geladeira numa região de mata. A filha e o genro da vítima foram presos e confessaram o crime.
O laudo do Instituto Médico Legal (IML), divulgado nesta quarta-feira (6), apontou que a mulher achada morta dentro de uma geladeira em Maceió tentou se defender das facadas dadas pelo namorado da filha. A necropsia no corpo de Flávia dos Santos Carneiro, de 43.
O exame apontou que o corpo da vítima tinha ferimentos nos dedos da mão e arranhões no braço, o que demonstra, segundo os peritos, que ela tentou segurar a lâmina da faca para se defender. O corpo da vítima foi liberado para sepultamento.
Segundo a Polícia Civil, a mulher foi morta porque não aceitava o relacionamento da filha, de 13 anos, com um homem de 22 anos. O casal pretendia morar junto e estava montando uma casa no Benedito Bentes. O crime aconteceu na sexta-feira (1º), no Jacintinho, após uma discussão entre os três por causa da mudança.
A filha de Flávia foi apreendida na terça-feira (5) por participação no crime. Em depoimento, ela contou que segurou a mãe pelos braços para que o namorado a esfaqueasse.
Durante o depoimento, a adolescente contou que após o assassinato o casal limpou a cena do crime e depois foi dormir na casa que eles estavam mobiliando. Enquanto isso, o corpo da vítima foi mantido na geladeira por quatro dias na casa em que ela foi assassinada.
O namorado da adolescente foi preso e confessou que assassinou a sogra. O pai dele também foi preso, mas como cúmplice na ocultação do cadáver.
Segundo a polícia, a adolescente também admitiu em depoimento à polícia que usou o celular da mãe para tranquilizar familiares e colegas de trabalho dela, para que não desconfiassem do crime.
O delegado Thiago Prado disse que a menina enviou várias mensagens através do WhatsApp para pessoas conhecidas da mãe.
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