Todos as nações correrão para ele, povos de todos os lugares partirão para lá. Eles dirão: “Venham, subamos o monte do Eterno, vamos à casa do Deus de Jacó”. (Is 2.3)
No Salmo 2 os reis da terra se levantam e conspiram contra o Senhor e contra o seu Ungido. Têm um só propósito: acabar por completo e em definitivo com a dependência de Deus. “Rompamos os seus laços”, dizem em uníssono, “e sacudamos de nós as suas algemas”. Em Isaías 2, o quadro é totalmente diverso. As nações se reúnem e se dirigem ao monte do Senhor para que ele as ensine os seus caminhos. Estão todos finalmente dispostos a se submeter a Deus. Os povos são por ele corrigidos e, como consequência, todos convertem “as suas espadas em relhas de arados, e suas lanças em podadeiras”. É o fim da corrida armamentista e da guerra.
Talvez não se saiba como nem quando Deus vai mudar a sorte deste sofrido planeta. Porém, isto não impede que se tenha não apenas esperança, mas, sobretudo, absoluta certeza de que a terra não continuará para sempre na situação em que hoje está. É uma questão de fé. Uma fé firmada em textos bíblicos suficientemente conclusivos e também no argumento por demais lógico de que Deus não é vencido pelo mal.
Esta fé, entretanto, não nos deixa de braços cruzados, sempre à espera de alguma ação nova da parte de Deus. Pois ele nos fez suas testemunhas e instrumentos de suas mãos. Somos cooperadores de Deus (1Co 3.9).
Retirado de Cuide das Raízes, Espere pelos Frutos, [Elben César]. Editora Ultimato.
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