O estudante que entrou na sala de aula de uma faculdade privada do Recife fantasiado de “Ghostface”, personagem da série de filmes de terror “Pânico”, foi detido pela Polícia Militar e autuado por lesão corporal e ameaça na Central de Plantões da Capital (Ceplanc), em Campo Grande, na Zona Norte do Recife, para onde foi levado.
Na mochila do homem, de 24 anos e identidade não informada, a corporação encontrou uma arma branca artesanal, chaves de fenda, agulhas, um canivete, um aparelho de choque elétrico portátil e uma seringa.
O caso aconteceu na noite de quinta-feira (26) na faculdade localizada na rua Padre Inglês, bairro da Boa Vista, área central do Recife. A Polícia Militar afirmou ter sido acionada inicialmente para uma ocorrência de “possível tiroteio”.
Várias viaturas da PM foram ao local, onde se registrou tumulto. Vídeos que circularam nas redes sociais mostram alunos da instituição correndo para fora das dependências.
Quando a Polícia Militar chegou, por volta das 20h, diz a corporação, o estudante já havia sido detido pelos seguranças da faculdade.
Na sala da coordenação, onde ele estava, foram encontrados em sua mochila uma arma branca artesanal, chaves de fenda, agulhas, um canivete, um aparelho de choque elétrico portátil e uma seringa”, detalhou a polícia.
Além do homem, uma mulher também foi detida. A polícia disse que ela supostamente estaria indicando ao suspeito pessoas que deveriam ser agredidas.
Os dois foram encaminhados à Central de Plantões da Capital (Ceplanc), localizada no bairro de Campo Grande, na Zona Norte do Recife. A Polícia Civil disse que o homem foi autuado por lesão corporal e ameaça.
“Foi instaurado inquérito policial para apurar todos os fatos”, disse a corporação, que segue investigando o episódio e ainda não falou sobre eventual autuação da mulher.
Por meio de nota, o Centro Universitário Brasileiro (Unibra), faculdade onde aconteceu o episódio, afirmou que “alunos de uma turma se sentiram ameaçados com a chegada de um colega de turma fantasiado”. A instituição ainda não falou se o aluno sofrerá alguma punição institucional.
“A polícia foi chamada para apurar a situação e o aluno foi encaminhado pela polícia para ser ouvido”, acrescentou a Unibra, dizendo ainda que “não houve tiroteio nem qualquer outro ato de violência”.
“A Unibra ressalta seus cuidados nos protocolos de segurança interna”, finalizou a instituição. (Folha de PE)
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